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A data para o início da obra que dividirá ao meio a Praça Miguel Couto – a pracinha do Batel – pode ser definida ainda nesta semana pelo prefeito Beto Richa. Estudos e projetos sobre a reforma e seus detalhes devem ser concluídos hoje pelos órgãos municipais competentes. "A gente quer começar o serviço com tudo definido. Precisamos fechar os trabalhos das equipes técnicas para apresentar ao prefeito e bater o martelo", conta o administrador regional da prefeitura Omar Akel. A previsão é que as obras comecem em junho.

A mudança na praça tem gerado polêmica reclamações dos moradores da região. No último sábado, um grupo de 30 pessoas fez um protesto pedindo que a pracinha não fosse modificada. "A grande maioria da população aprova a obra. A desaprovação é de uma parcela muito pequena que eu quero crer que ainda não entendeu o verdadeiro impacto e os benefícios da obra", afirma Akel. Ele adianta que a reforma deve durar 30 dias e o custo é próximo de R$ 250 mil.

O estudo do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) traça uma praça repartida em dois blocos por uma via que ligará as ruas Carneiro Lobo e Desembargador Costa Carvalho, o que evitaria que os motoristas fizessem o contorno pela praça.

Outras duas alternativas de mudança também foram estudadas pelo Ippuc. "Essa foi a de menor custo e de menor impacto", explica o coordenador do programa Circulação, José Álvaro Twardowski. Foi analisada a possibilidade de se construir uma trincheira sob a praça. "Por ser um local muito urbanizado, não teria espaço que permitiria todos os movimentos nas ruas", justifica. A ampliação do cotovelo da pracinha também foi descartada porque não aumentaria a capacidade de veículos no retorno.

Com a reforma, três árvores devem ser retiradas e um poste relocado no logradouro. O busto do Barão do Serro Azul e a arcada que compõem o cenário da praça não serão removidos. As duas floriculturas e a revistaria também continuarão lá. "A posição exata em que as bancas vão ficar é que não está definida", diz Akel. A Urbanização de Curitiba S/A (Urbs) avalia qual a melhor disposição para as bancas.

Recolocação

O ponto de táxi deve ser relocado para os arredores da praça. O Ippuc e a Diretoria de Trânsito (Diretran) avaliam junto com os taxistas qual é a melhor solução. Os profissionais sugeriram que fossem transferidos para o outro lado da Rua Gonçalves Dias, em frente ao Hospital Santa Cruz. Existe ainda a possibilidade de os taxistas serem removidos para um dos lados da Rua Carneiro Lobo. "Isso deve ser definido amanhã (hoje)", afirmou Akel.

A feira de hortifrutigranjeiros, que acontece nas noites de terça-feira, e a gastronômica, nas tardes de sábado, na Carneiro Lobo, também devem mudar de endereço. A Secretaria Municipal de Abastecimento busca novos locais nas proximidades. A Rua Silveira Peixoto seria uma possibilidade . "Estamos conversando com os próprios feirantes e buscando novas alternativas", conta o diretor de unidades comerciais da secretaria, Luiz Gusi.

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