Um dia após a morte da policial militar Alda Castilho, 22, na UPP da Vila Cruzeiro, na Penha, zona norte do Rio, o sub-coordenador das UPPs, Cláudio Lima Freire, afirmou hoje que vai levar para a Secretaria da Segurança Pública um estudo com medidas de reformulação dos contêineres que servem de bases provisórias de unidades pacificadoras.
A ideia, segundo ele, é implantar equipamentos blindados em áreas ainda vulneráveis ao tráfico.
"Podemos sim ofertar equipamentos blindados naquela região que mais à frente um, dois ou três anos depois tenhamos uma situação de ambiência, de normalidade para que volte a ser colocado contêineres ou materiais que possam contextualizar um cenário de tranquilidade", afirmou Freire em entrevista coletiva na coordenadoria das UPPs, na zona norte.
"Isso é uma excelente ideia e a gente vai levar para a secretaria de segurança. Se for possível e oportuno será implantado se necessário", concluiu.
Durante a entrevista, no entanto, o sub-coordenador caiu em contradição. "No momento que a gente bota equipamentos blindados. Seria até oportuno, mas seria uma incongruência. Se você está levando a paz para aquelas comunidades.. tentando trazer a teoria da polícia de paz por que temos que utilizar esse tipo de equipamento?", lembrou.
- Polícia reforça policiamento em área onde PM foi morta no Rio
-
Marco Civil da Internet chega aos 10 anos sob ataque dos Três Poderes
-
STF julga ações que tentam derrubar poder de investigação do Ministério Público
-
O difícil papel da oposição no teatro eleitoral da Venezuela
-
Ratinho e Bolsonaro superam “efeito Kassab” para aliança PSD-PL em Curitiba e mais sete cidades
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
Afastar garantias individuais em decisões sigilosas é próprio de regimes autoritários
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil