Além de adotar as principais medidas sanitárias no combate ao novo coronavírus (Covid-19), a prefeitura do Rio de Janeiro vai instalar sete cabines de desinfecção para a população em áreas que são focos de aglomerações como a Central do Brasil, estações de metrô e em outros pontos da cidade.
Os testes do novo projeto de prevenção à doença iniciaram no hospital de campanha do RioCentro na semana passada. Batizado como “Atomic 70”, o produto foi desenvolvido pela Dioxide Indústria Química, empresa do interior de São Paulo, e certificado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O modelo também foi desenvolvido em países como China e Turquia.
Segundo a Dioxide, a substância desinfetante liberada pelo pequeno túnel amarelo também é eficaz contra outros vírus como o da influenza e zika vírus. A empresa classifica o produto como um desinfetante de alto nível com ação antimicrobiana e seu princípio ativo é o dióxido de cloro (CLO2).
De acordo com a prefeitura, higienizar as mãos com álcool em gel, o uso de máscaras e continuar o distanciamento social ainda são as práticas mais indicadas, no entanto, essa iniciativa vai somar a esses esforços na luta contra o vírus.
O prefeito Marcelo Crivella foi o primeiro a testar o equipamento. A partir desta semana, um milhão de máscaras de proteção também serão distribuídas aos cariocas.
Como funciona o Atomic 70?
A substância fica de três a cinco horas na pessoa. Com formato de um túnel, sua estrutura tem um sensor de presença que ativa os borrifadores para liberar o produto, que é inofensivo aos olhos, pele e cabelos. Esse produto é usado, inclusive, para fazer desinfecção em centros cirúrgicos.
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