A Arquidiocese do Rio inicia às 10 horas de amanhã o processo de beatificação da menina Odette Vidal de Oliveira, que morreu aos 9 anos e pode ser consagrada como a primeira santa nascida no Rio de Janeiro.

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Os restos mortais da menina, que morreu em 1939, serão levados em uma urna para o ato oficial na Igreja de Nossa Senhora da Glória, no Largo do Machado, com a presença de emissários do Vaticano e do arcebispo do Rio, dom Orani Tempesta.

A urna vai permanecer na paróquia do Largo do Ma­­­cha­­­do por dois dias. No domingo, dia de São Sebastião (o padroeiro da cidade), os restos mortais da menina vão passar pela paróquia dos Frades Capuchinhos, na Tijuca, e se­­­­­guirão às 16 horas para a Catedral Metropolitana.

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À noite, o corpo será trans­­­­­­­­­­portado em um carro do Corpo de Bombeiros até a igreja Imaculada Conceição, em Botafogo, onde um túmulo está em construção para receber definitivamente o corpo da menina Odette. Este último endereço foi onde ela fez sua primeira comunhão.

"O estado de preservação dos ossos de Odetinha surpreendeu os especialistas. Quase sempre, após décadas, os ossos já estão reduzidos a pó", disse Dom Roberto Lopes, vigário episcopal responsável pela condução do processo de beatificação da menina.

Odetinha morreu de hepatite e paratifo. Já gozava de fama de santidade, a primeira condição para a Igreja aceitar a abertura da causa de beatificação.

Com a oficialização do pro­­cesso de beatificação, a Ar­­quidiocese do Rio vai buscar provas técnicas que atestem o primeiro milagre da santa carioca.