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Embora não chova em Rio Negro, Região Sudeste do estado, desde segunda-feira, boa parte da cidade está debaixo da água. Segundo dados do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil, pelo menos 150 residências foram afetadas e 50 famílias deixaram suas casas entre quarta-feira e ontem. 31 famílias estão morando com parentes e amigos e outras 9, alojadas no ginásio de esportes do município.

De acordo com o sargento Francisco Gonçalves, comandante do Corpo de Bombeiros na cidade, a cheia do Rio Negro, que corta o mu­­nicípio, ocorreu de forma muito rápida. "Na quarta estava subindo seis centímetros por hora. Foi al­­go impressionante. Não tínhamos algo semelhante desde 1999."

A explicação para a cheia está no outro lado da divisa, no mu­­nicípio de Rio Negrinho, Norte de Santa Catarina, onde está a ca­­be­­ceira do Rio Negro. "Lá tem chovido muito e ininterruptamente. Aí o rio vem descendo com tudo", afir­ma Gonçalves.

Por volta das 20 horas de ontem, o nível da água continuava subindo cerca de um centímetro por ho­­ra. Caminhões da prefeitura estão de prontidão para retirar móveis e objetos dos moradores e os bombeiros estão em regime de plantão.

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