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O Rio Negro, no Amazonas atingiu neste sábado (9) o nível de emergência, de 28,90 metros. A marca é definida pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM) como alerta às defesas civis municipal e estadual. A média de subida do rio, contudo, diminuiu nos últimos dias: passou de cerca de quatro centímetros por dia para até dois nesta semana. Mesmo assim ainda há a expectativa de que, em 30 de junho, o rio venha a atingir a marca da maior cheia registrada, de 1953, que foi de 29,69 metros. Outro quadro preocupante no Estado é o do Rio Solimões, que represa o Rio Negro e continua subindo cerca de quatro centímetros ao dia, estando atualmente em 26,90 metros. O Solimões tem mais força na corrente de água e volume que o Negro e os dois rios se encontram nos arredores de Manaus, formando o rio Amazonas.

Segundo a assessoria da Defesa Civil Municipal, já foram distribuídos 200 metros de madeiras para as pessoas que estão com os assoalhos de suas casas alagados nos arredores de Manaus, já que a maioria não quer sair de sua residência. Pelo menos 3 mil casas se enquadram nesta situação. A sede da Fundação Nacional do Índio (Funasa), que fica no bairro da Glória, está a menos de dez centímetros das águas do rio Negro. No interior, a Defesa Civil Estadual distribuiu cartões com valor de R$ 300 para cerca de 5 mil famílias em 38 municípios. Há dois meses, o governo estadual decretou estado de emergência nos 62 municípios do Estado. Hoje, a Defesa Civil aponta que há cerca de 150 mil pessoas atingidas pela cheia em todo o Estado e, destas, aproximadamente 65 mil tiveram que deixar suas casas.

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