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O Rio de Janeiro registrou no ano passado a menor taxa de homicídios desde 1991, quando começou a ser feita a estatística da criminalidade no estado. Foram 4.768 assassinatos – uma taxa de 29,8 casos por 100 mil habitantes – contra 7.518 de 20 anos atrás, segundo dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), divulgados ontem. O menor número até então havia sido registrado em 1998: 5.741, ou seja, quase mil casos a mais do que em 2010. É a primeira vez que a taxa fica abaixo de 30, mas ainda está muito acima dos dez casos por 100 mil habitantes, início da situação de "violência epidêmica’’, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

A redução superou a meta de queda de 6,33% nos homicídios, estipulada pela Secretaria de Segurança do Rio. O órgão espera chegar em 2014 com uma taxa de 22,9 assassinatos por 100 mil habitantes. O secretário José Mariano Beltrame atribuiu a redução às UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) e ao programa de premiação de policiais por alcance de metas. "O Rio ainda está longe do que a gente espera chegar. O importante é que a estratégia que se utilizou, faz com que todo o resto diminua. E faz com que a percepção da violência melhore’’, disse. Ontem, foi inaugurado a 14.ª UPP do estado, no morro São João, bairro de Engenho Novo.

Capital paulista

O número de homicídios dolosos (com intenção de matar) na cidade de São Paulo teve redução de 3,31% no ano passado. Conforme as Estatísticas da Criminalidade da Secretaria de Estado da Segurança Pública, foram 1.196 casos de morte intencional em 2010 contra 1.237 em 2009. Também foi observada queda de 5,72% no total de tentativas de homicídio no município. O número passou de 1.171 em 2009 para 1.104 no ano passado.

Além desses dois crimes, São Paulo teve redução no número de ocorrências de roubo seguido de morte (24%). Foram 76 casos de latrocínio em 2010 contra 100 no ano anterior.

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