O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) emitiu ontem à tarde um alerta de risco de desastre por causa do alto volume de chuva previsto para a cidade de Antonina, no Litoral do Paraná. Somente ontem, o volume acumulado chegou a 130 milímetros na cidade, quando a média esperada para janeiro é de 400 milímetros. A Defesa Civil estadual informou que está monitorando a região. Mais chuva está prevista para hoje.
Em março de 2011, Antonina, Morretes e Paranaguá sofreram com um dos piores desastres naturais da história do estado. Foram três mortos e mais de 10 mil pessoas desabrigadas.
Segundo o tenente Marcos Vidal, da Defesa Civil, o risco maior é de deslizamento de terra nas encostas dos morros. "Esperamos que não seja necessário que as pessoas saiam de suas casas como forma de prevenção", afirmou.
Segundo o meteorologista Fernando Mendes, do Instituto Tecnológico Simepar, o tempo chuvoso deve continuar até a próxima semana em Antonina.
"O normal para o mês de janeiro é 400 milímetros. Acima de 100 já é um índice considerável. Os ventos que transportam umidade tornam a região propícia a chuvas", afirma.
Isoladas
Para o restante do estado, Mendes afirmou que até hoje devem ocorrer chuvas isoladas devido ao calor. "As chuvas estão mais concentradas na Região Leste do estado", explica. Em Curitiba, o calor deve continuar colaborando para pancadas isoladas ao longo da semana. Ontem à tarde, nuvens escuras tomaram o céu da capital.
As temperaturas na cidade devem ficar entre 18 °C e 29 °C nesta semana. Já no Litoral do estado, os termômetros devem marcar entre 22 °C e 33 °C. Maringá, no Noroeste, deve registrar entre 20 °C e 32 °C. Em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná, as temperaturas ficam entre 18 °C e 29 °C, segundo o Simepar.
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