Com lama até os joelhos, escavando manualmente e sob o risco iminente de serem soterrados, os bombeiros trabalham com dificuldades nas buscas pelas vítimas do desabamento das obras da futura linha 4 do Metrô, em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo.
As escavações estão concentradas em dois pontos: dentro do túnel e na boca do fosso. Como a movimentação das máquinas retroescavadeiras na parte superior acabou fazendo a terra se deslocar dentro do túnel, a opção dos bombeiros foi tentar retirar pelo túnel o microônibus, que havia sido encontrado por volta das 8h de ontem.
"É um trabalho minucioso, que requer cuidado da gente para ninguém se ferir. Para você ter uma idéia, as escavações dentro do túnel estão sendo feitas manualmente. Posso dizer que está muito difícil porque a terra é arenosa e chegamos até a perder a de vista a van num certo momento", disse o tenente-coronel Francisco Tenório, do Corpo de Bombeiros.
Com lama já seca cobrindo as botas, o oficial informou que retroescavadeiras também foram utilizadas no interior do túnel, mas que as pás eram as ferramentas mais seguras. "O risco de desmoronamento é constante."
O coordenador da Defesa Civil de São Paulo, José Luiz Pacca, admitiu que as equipes de buscas na superfície da cratera, içadas a 40 metros de profundidade, estão sob o risco iminente de serem soterradas. Existe o perigo de um novo deslizamento, devido a vazamentos de água que se misturam ao solo.
-
Marco Civil da Internet chega aos 10 anos sob ataque dos Três Poderes
-
STF julga ações que tentam derrubar poder de investigação do Ministério Público
-
O difícil papel da oposição no teatro eleitoral da Venezuela
-
Ratinho e Bolsonaro superam “efeito Kassab” para aliança PSD-PL em Curitiba e mais sete cidades
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
Afastar garantias individuais em decisões sigilosas é próprio de regimes autoritários
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
Deixe sua opinião