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Airbus da TAM consertado em Londrina segue para Congonhas

O avião Airbus A-320 da TAM, parado desde segunda-feira no Aeroporto Santos Dumont, em Londrina, teve a turbina consertada ontem. Parte da fuselagem havia se desprendido em pleno vôo.

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Curitiba – Além dos hotéis, bares e revistarias dos aeroportos, empresas de ônibus que fazem as mesmas linhas das rotas aéreas mais comuns têm lucrado com os transtornos da aviação.

Na rodoviária de Curitiba, funcionários de uma empresa que faz o trajeto entre a cidade e São Paulo afirmaram que a ocupação dos ônibus aumentou 15%. Em alguns dias é preciso colocar carros extras, como aconteceu na terça-feira. Normalmente eram 15 ônibus nessa linha, mas o número subiu para 25 naquele dia. Este aumento da procura pelas viagens terrestres mostra que muitos passageiros preferem uma viagem mais longa à atual incerteza do transporte aéreo.

É o caso do curitibano Vitor Klingelfus. Após passar um mês estudando na Espanha, chegou a São Paulo e viajaria para Curitiba de avião. Mesmo com a passagem em mãos, ficou em dúvida. Decidiu ligar para casa e a família incentivou a volta por via terrestre. "Eu não sei como está Congonhas, mas preferi não arriscar", comentou o estudante, que não teve dificuldades em comprar uma passagem de ônibus com meia hora de antecedência. Klingelfus não sabe se vai poder reaver o valor do bilhete aéreo, mas não se arrepende de ter passado quase oito horas dentro do ônibus. "Eu teria de esperar o avião por muito tempo, acabei chegando mais ou menos na mesma hora."

Sueli Avelino, de Poços de Caldas, chegou a Curitiba no fim da tarde de ontem após passar oito horas dentro do ônibus, distância que ela teria percorrido em uma hora se tivesse viajado de avião. Sueli, que está se mudando para Curitiba, confirma que preferia o transporte aéreo como das outras vezes que fez o mesmo deslocamento.

"É horrível ter de vir de ônibus, mas com o transtorno dos aeroportos, não tem outro jeito", comenta.

Só quem disse preferir viajar de avião foi Alexandre Vardai Neto, de 6 anos, que ia para São Paulo com a avó Orcília de Fátima Vardai.

O menino fazia apenas uma ressalva. "Só ia se a minha avó fosse comigo". Se ele não teria medo? "Só um pouquinho" responde depois de pensar por um momento. Mas o discurso do garoto não foi suficiente para convencer sua companheira de viagem. Ambos foram de ônibus.

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