O médico Roger Abdelmassih, que teve seu registro profissional cassado, foi condenado nesta terça-feira (23) a 278 anos de prisão pela juíza Kenarik Boujikian Felippe, da 16ª Vara Criminal de São Paulo. Ele foi acusado de 56 estupros de pacientes em sua clínica, localizada em uma área nobre da capital paulista. Abdelmassih pode recorrer da decisão em liberdade. O advogado dele, José Luís de Oliveira Lima, confirmou a decisão ao G1 e disse que irá recorrer. Foram três condenações por estupro, algumas por atentado violento ao pudor e houve absolvições.
Abdelmassih chegou a ficar preso de 17 de agosto a 24 de dezembro de 2009. O então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, concedeu ao médico o direito de responder o processo em liberdade. Por causa dessa liminar, que ainda não tem uma decisão definitiva, o condenado poderá aguardar em liberdade.
Mais de 200 pessoas foram ouvidas no processo. Entre elas, há 130 testemunhas de defesa e 35 mulheres que dizem ter sido atacadas dentro da clínica do médico. Algumas afirmam que sofreram mais de um abuso sexual. Em interrogatório à Justiça, o médico teria negado os abusos e dito que apenas dava beijos no rosto das pacientes. Segundo ele, o cumprimento afetuoso é uma característica familiar, sem qualquer outra intenção.
-
Enquanto X contesta censura, Big Techs adotam ações para atender TSE nas eleições de 2024
-
Rodrigo Pacheco é cobrado por ignorar impeachment de Alexandre de Moraes e Twitter Files; acompanhe o Sem Rodeios
-
Com problemas de caixa, estados sobem ICMS e pressionam ainda mais a inflação
-
Manezinho, TikToker e empreendedor: Topazio Neto (PSD) é pré-candidato à reeleição em Florianópolis
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
Afastar garantias individuais em decisões sigilosas é próprio de regimes autoritários
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
Deixe sua opinião