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Os jovens são os mais prejudicados pela rotatividade no emprego formal brasileiro, segundo levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O en­­tra e sai de jovens de 15 a 18 anos no mercado, no período de 12 me­­ses, aumentou 73,5% em dez anos: a taxa passou de 41,16%, em 1999, para 71,44%, em 2009, último dado disponível da Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

Seria como se dois em cada três brasileiros nessa faixa etária, com carteira de trabalho assinada, trocassem de emprego em um ano. A proporção, contudo, é menor, porque além do dinamismo do próprio mercado de trabalho muitos trocam de emprego mais de uma vez no ano, explica o economista Márcio Pochmann, presidente do Ipea.

O presidente do Ipea avalia que a alta rotatividade no emprego na faixa etária de até 20 anos é pressionada por problemas relacionados à procura do primeiro trabalho.

Comparada com padrões internacionais, a rotatividade brasileira é alta em todas as faixas etárias. Nos Estados Unidos, a rotatividade é abaixo de 20%.

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