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O roubo de computadores ocorrido no final de semana, na Policlínica de Londrina, no Norte do estado, prejudicou o atendimento de pacientes durante todo o dia desta segunda-feira. Segundo reportagem de Fernando Araújo do Jornal de Londrina desta terça-feira, os ladrões arrombaram portas e destruíram o sistema de alarme monitorado para levar sete monitores, seis CPUs, uma impressora, um videocassete e um forno de microondas. Os funcionários ainda tiveram que fazer o restabelecimento da energia elétrica, para que pudessem começar a trabalhar. Todos os dias são feitas cerca de 100 consultas gratuitas na unidade.

Os equipamentos estavam nas salas da coordenação, pré-consulta e fisioterapia. Segundo a gerente da Policlínica, Maria Lúcia Keiko Oguido, foram dispensados pacientes que iriam fazer exame de espirometria (capacidade respiratória dos pulmões) e também na área de pneumologia. As informações sobre o período de tratamento dos pacientes estavam nos computadores.

Todos os equipamentos estão segurados, mas o prejuízo maior é a perda de informação. Os dados sobre dispensa de pacientes, as consultas anteriores, protocolos, faltas e outros detalhes administrativos foram perdidos com o roubo. "Tudo aqui é informatizado e todos os dados estavam dentro desses computadores. Nosso prejuízo de trabalho vai ser sentido por muitos dias", lamentou a gerente.

A Policlínica já sofreu outros dois assaltos em menos de seis meses, onde levaram outras três CPUs e um monitor. Localizado na Avenida Presidente Castelo Branco, no Jardim Presidente (Zona Sul), o prédio demonstra diversas fragilidades quanto à segurança. Na parte de trás do imóvel existe um terreno baldio e apenas uma cerca de arame faz a divisão. O muro também é considerado muito baixo e pode ser pulado facilmente.

A única segurança do local é o alarme monitorado, que foi cortado. Os ladrões demonstraram conhecimento do sistema e evitaram que o contato com a central do sistema fosse ativado. A energia elétrica foi cortada para que a sirene não chamasse a atenção de moradores vizinhos. Nas duas últimas vezes o alarme tocou, mas eles conseguiram fugir com os equipamentos antes da chegada dos vigilantes.

A gerente da Policlínica disse que pede providências desde o primeiro arrombamento, para que se reforce a vigilância do local. Ela lembrou que seria necessária a instalação de grades nas janelas, aumentar o tamanho dos muros e também colocar um vigia para os finais de semana e no período noturno. "Já ficou comprovado que esse alarme monitorado não funciona."

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