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 | Fábio Guillen / Gazeta Maringá
| Foto: Fábio Guillen / Gazeta Maringá

Sede da RPCTV em Curitiba foi alvo de atentado no ano passado

Uma bomba de fabricação caseira foi atirada em julho de 2010 no pátio da sede da RPCTV, no bairro Mercês, em Curitiba. Um homem encapuzado acendeu o pavio e lançou um tubo de PVC carregado com pólvora. Ele estava em um veículo Renault Twingo preto.

O suspeito usou um isqueiro para acender a bomba numa das pontas, antes de atirá-lo. O artefato bateu no muro, partiu-se e o conteúdo se espalhou, pegando fogo em seguida. Ninguém ficou ferido.

O prédio da emissora de televisão RPCTV Maringá (afiliada da Rede Globo) e da Gazeta Maringá foi alvo de um atentado por volta da 1h20 desta segunda-feira (29). As informações são da própria RPCTV Maringá. Segundo uma testemunha, dois homens armados em uma motocicleta dispararam vários tiros contra a recepção e a cozinha, que fica na Zona 5, em Maringá. Veja abaixo as imagens feitas pela câmera da recepção no momento do atentado.

Segundo a Polícia Civil, foram 15 tiros de armas calibre 40 e 9 milímetros. Dos 15 tiros, 12 deles foram contra a recepção. Um dos seguranças do prédio estava na recepção no momento do atentado. Ele se jogou no chão e por isso não se feriu.

O secretário de segurança pública do Paraná, Reinaldo de Almeida Cesar, determinou que o atentado seja investigado.

"A arma é utilizada por bandidos de alta periculosidade, geralmente ligados ao narcotráfico. Não são pessoas comuns, que quisessem fazer qualquer tipo de protesto", afirmou o delegado Osnildo Lemes.

Até as 7h15 desta segunda-feira (29) a polícia não tinha encontrado os bandidos. A empresa só vai se pronunciar sobre o caso após o fim do inquérito policial.

Câmara de Maringá também foi alvo de atentado há um mês

Há um mês, o prédio da Câmara Municipal de Maringá (CMM) foi alvo de um atentado. Dois homens armados em uma motocicleta dispararam vários tiros de pistola 9 milímetros contra o prédio.

As câmeras de segurança do local flagraram a ação dos bandidos, mas até esta segunda-feira (29) ninguém havia sido preso.

Depois do atentado o policiamento no local foi reforçado durante as sessões. Além disso, novas câmeras de segurança e uma catraca deverão ser instaladas nos próximos meses.

Em nota, a RPC TV disse que "desconhece qualquer razão que possa motivar o atentado." Nenhum jornalista estaria trabalhando em reportagem com denúncias que pudessem motivar o atentado. A emissora lançou recentemente uma campanha estadual contra a violência, que tem como lema Paz Sem Voz é Medo.

A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) emitiu uma nota pedindo empenho das autoridades para identificar e punir os autores do atentado. "A ação criminosa é uma evidente tentativa de intimidação ao veículo de comunicação que é reconhecido por sua linha editorial independente e o seu compromisso com os interesses da comunidade", disse a nota. "A Abert repudia com veemência mais este ataque a uma emissora brasileira, e insiste na necessidade de que as autoridades assegurem às empresas de comunicação e a seus profissionais o direito ao livre exercício da atividade jornalística."

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