Uma licitação de administração e exploração comercial da Rua 24 Horas foi lançada ontem pela Urbanização de Curitiba S.A (Urbs). O local, que já foi um dos principais pontos turísticos da capital paranaense, está fechado desde setembro de 2007.
De acordo com a Urbs, a concorrência prevê que a empresa vencedora fique responsável pela manutenção, conservação, segurança e limpeza do espaço. O novo administrador ainda terá a tarefa de coordenar a instalação de lojas de comércio e serviços. Um plano básico de funcionamento sugerido pela Urbs para o empreendimento inclui revistarias, chocolaterias, auto-atendimento bancário, farmácias e correios. O objetivo é fazer com o local volte a atrair turistas.
A empresa que vencer a licitação poderá explorar comercialmente a área, mas a concessão custará a ela, no mínimo, R$ 300 mil, além de um repasse de 30% ou mais do faturamento bruto mensal para a Urbs. O contrato terá prazo de dez anos e poderá ser renovado por outros dez. O edital de licitação está disponível no site da Urbs.
Tentativas
A Rua 24 horas já passou por uma reforma que foi iniciada em junho do ano passado, com um custo aproximado R$ 4 milhões, pagos pela prefeitura. O projeto inicial, porém, previa que a revitalização ficasse a cargo da iniciativa privada. A administração municipal chegou a organizar duas licitações. Na primeira, nenhuma empresa se interessou em apresentar proposta. Na segunda, a prefeitura suspendeu o processo e decidiu assumir a obra.
A Rua 24 Horas, inaugurada em 1991, entre as ruas Visconde de Nácar e Visconde do Rio Branco, na região central, foi a primeira rua comercial coberta do país. Na época da inauguração, havia 42 lojas, bares e restaurantes que funcionavam dia e noite. Com o passar do tempo, os comerciantes desistiram de abrir 24 horas.
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