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No dia em que completou uma semana da saída dos sem-terra ligados à Via Campesina e ao Movimento Sem-Terra (MST), a fazenda da multinacional Syngenta Seeds, em Santa Tereza do Oeste, no Oeste do Paraná, foi palco de um protesto no início da tarde desta terça-feira. Desta vez, o alvo foi os sem-terra.

Cerca de 100 pessoas entre ruralistas, líderes do setor, sindicalistas e até políticos estiveram nas dependências da fazenda para avaliar o estado em que foi deixada após 16 meses de ocupação. A empresa ainda está fazendo um levantamento dos prejuízos, mas o que os manifestantes viram e relataram foram prédios depredados, equipamentos destruídos, implementos agrícolas ficaram sem rodas, motores e até sem fiação. Muitas áervores foram cortadas e o local estpa com muitas fossas a céu aberto.

O presidente da sociedade rural do Oeste, Alessandro Meneghel, órgão que organizou a manifestação, disse que a Via Campesina e o MST são uma farsa. "Eles não são movimentos sociais e sim, movimentos políticos", acusou, citando que os dois movimentos só trazem atrasos ao desrespeitarem propriedades e a constituição.

Sobrou crítica até para o governador Roberto Requião. "O Requião apóia esses movimentos", disse. Ele disse estar indignado com o governador, que é de seu partido, o PMDB, por estar apoiando esses movimentos.

A reportagem da Gazeta do Povo Online procurou a assessoria do Palácio Iguaçu, assim como a do MST, para comentar a declaração de Meneghel. A assessoria de Requião informou que o governador não vai se pronunciar sobre a acusação. O MST não retornou a ligação para falar sobre o caso.

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