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A Rússia realizou novos bombardeios na Síria contra a facção radical Estado Islâmico (EI) na madrugada de quinta-feira (1º), informou o Ministério da Defesa russo. Dentre os alvos, estão um estoque de munições, um centro de comando e um local de montagem de carros-bomba. O ministério disse que foram evitadas áreas densamente povoadas.

A Rússia mudou o panorama da guerra civil na Síria ao realizar 20 ataques aéreos nea quarta-feira (30) em favor do regime do ditador Bashar al-Assad, sob a justificativa de conter o avanço do EI, que controla partes da Síria e do Iraque.

Após ter o objetivo de sua operação militar em território sírio questionado pelo Ocidente, as autoridades da Rússia admitiram que têm como alvo “uma lista” de grupos radicais, além do EI. “Essas organizações são conhecidas e os alvos são escolhidos em coordenação com as Forças Armadas da Síria”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.

O regime de Assad considera terroristas grupos de oposição, incluindo aqueles apoiados pelo Ocidente.

O senador republicano e ex-candidato à Presidência dos EUA John Mccain disse à CNN que pode “confirmar absolutamente que [os bombardeios russos] foram ataques contra recrutas do Exército Livre da Síria, que foram armados e treinados pela CIA”.

Mais tarde, o chanceler da Rússia, Serguei Lavrov, negou acusações de que novos ataques tenham mirado outros alvos que não grupos terroristas e disse que “líderes internacionais” querem “demonizar” Bashar al-Assad. Ele afirmou ainda que o governo não considera terrorista o Exército Livre da Síria.

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