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O Ministério da Agricultura informou, nesta terça-feira, a suspensão do embargo russo a carnes e produtos lácteos termicamente processados provenientes de todo o Brasil.

A flexibilização inclui o Mato Grosso do Sul e o Paraná, e vale para produtos cuja matéria-prima é originária de estabelecimentos habilitados a exportar carnes e derivados para aquele mercado.

A retomada das importações foi comunicada ao governo brasileiro pelo vice-chefe do Serviço Federal de Supervisão Veterinária e Fitossanitária da Rússia, Evgueni Nepoklonov.

O comunicado indica que a importação de produtos de carne bovina e lácteos, industrializados e submetidos a tratamento térmico foi autorizada nesta segunda-feira. O anúncio da liberação afetou positivamente a cotação das ações das companhias Perdigão e Sadia na Bolsa de Valores.

— Essa flexibilização facilita principalmente a importação, pela Rússia, de pratos prontos para comercialização diretamente no varejo — esclareceu o diretor do Departamento de Assuntos Sanitários e Fitossanitários, Odilson Ribeiro.

Em outubro, a Rússia anunciou o fim das restrições comerciais às carnes bovinas e seus derivados crus dos estados de São Paulo e Goiás. Em agosto, o governo russo suspendeu o embargo às carnes do Mato Grosso e em abril restabeleceu o comércio do Rio Grande do Sul.

Atualmente, estão mantidas as restrições às importações de animais vivos, carne suína, carne bovina e produtos de carne crua de suínos e bovinos provenientes dos estados do Paraná, de Santa Catarina, do Mato Grosso do Sul e de Minas Gerais.

As restrições temporárias às importações de produtos de origem animal do Brasil para a Rússia começaram em dezembro de 2005, após a ocorrência de focos de febre aftosa no Mato Grosso do Sul e no Paraná. Desde então, o governo russo vem revogando estas restrições parcialmente.

A Rússia é individualmente o maior importador de carnes do Brasil. No ano passado, os russos importaram aproximadamente US$ 555 milhões de carne bovina in natura do Brasil. Só em agosto deste ano, já foram exportados para a Federação Russa cerca de US$ 67 milhões em carne bovina in natura.

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