Novas sacolas de plástico são usadas em Maringá, no Noroeste do Paraná, como aliadas à preservação do meio ambiente. O segredo está na fabricação. As sacolinhas distribuídas em feiras, nos prédios públicos e em supermercados são feitas com um material mais sensível ao calor, à luz e à umidade, que acelera o processo de decomposição.
Só uma rede de supermercados do Paraná consome, por mês, 2 milhões de sacolas _todas ambientalmente corretas. A mudança já foi aprovada pelos consumidores que, em casa, sempre usam os sacos plásticos como lixeira. As sacolinhas convencionais demoram até 400 anos para serem completamente destruídas. As biodegradáveis, segundo os fabricantes, desaparecem da natureza em apenas um ano e meio. O resultado é simples: menos sujeira e mais espaço nos aterros sanitários e lixões.
A única desvantagem é o preço, entre 10% e 15% mais alto que a convencional. A Associação dos Supermercados do Paraná descarta repassar o aumento para o consumidor, mas negocia a redução de impostos com o governo para que todas as lojas do estado adotem a novidade. "Acho que é um ganho de imagem para o setor e ganho para a sociedade de maneira geral", diz o presidente da Apras, Everton Muffato.
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