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A diretoria da Sanepar vai anunciar na manhã de hoje os detalhes de como será o racionamento de água em parte de Curitiba e região metropolitana. A companhia não antecipa, mas a tendência é que praticamente todos os bairros da capital e grande parte dos da região metropolitana sejam afetados.

A reunião que definiu pelo início do rodízio no fornecimento foi realizada ontem à tarde, entre diretores e representantes da equipe técnica. A falta de perspectiva de chuva e a contribuição praticamente irrisória da chuva da última sexta-feira está entre os principais motivos do racionamento. A redução de apenas 9,82% no consumo de água, por parte da população (o esperado era uma redução de 20%), seria outro agravante.

Os detalhes de como será, quando começa e quanto tempo vai durar o corte no abastecimento só será divulgado durante entrevista coletiva, às 11 horas de hoje, na sede da companhia.

Divisão

A hipótese mais provável é a de dividir Curitiba e região em grandes grupos. Cada grupo ficaria um determinado tempo por dia sem água, durante um ou até dois dias por semana. Ao contrário do que vinha sendo previsto, a Sanepar resolveu anunciar o racionamento antes que a capacidade das barragens Iraí e Piraquara 1 chegasse aos 30%, considerado índice limite pela companhia. Ontem, as duas barragens juntas operaram com 37,1%, segundo a assessoria da Sanepar.

A barragem Iraí, que estava fechada desde o dia 16 deste mês, foi reaberta na manhã de ontem. O nível de água está 3,57 metros abaixo do normal. Já Piraquara 1 está com um nível mais crítico, 4,99 metros abaixo do normal, e está fechada deste 26 de julho.

A opção por reabrir a barragem do Iraí é justificada pela rapidez (cerca de 6 horas) com que a água chega até a captação. Na barragem Piraquara 1 a água demora até cinco vezes mais para chegar à captação.

Além da reabertura imediata da barragem, a Sanepar utilizou neste fim de semana a água de três das cinco represas particulares do município de Piraquara que foram oferecidas para ajudar no problema da estiagem.

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