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A Sanepar já cogita adotar medidas mais drásticas para garantir o abastecimento de água em Curitiba e região metropolitana. O calor dos últimos dias provocou um aumento no consumo médio de água por parte dos curitibanos. Na segunda-feira, por exemplo, o consumo chegou a 425 mil metros cúbicos por residência. Desde o início do racionamento, a média tinha caído para 374 mil metros cúbicos.

Além disso, a umidade relativa do ar tem caído diariamente. Ontem a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil decretou estado de atenção para todo o estado, já que os índices de umidade do ar estão abaixo de 30% na maioria dos municípios paranaenses. Em Cambará, chegou a se registrar 15%. "Esse quadro de baixa umidade provoca conseqüências à saúde e ao meio ambiente", avisou o tenente Eduardo Gomes Pinheiro, chefe da Seção Operacional da Defesa Civil.

A combinação de calor, falta de chuvas e baixa umidade tem feito com que a evaporação nos dois reservatórios que abastecem a capital paranaense – Piraquara e Iraí – chegue a sete mil metros cúbicos por dia. Ontem, o nível da barragem Piraquara bateu um recorde negativo: chegou a 6,39 metros abaixo do nível normal.

Para amenizar a situação, a Sanepar espera que a previsão do Instituto Tecnológico Simepar se concretize. O Simepar prevê pancadas de chuvas na capital entre hoje e amanhã.

"Temos de esperar mais para tomar qualquer decisão. Como existe uma previsão de chuvas para esta semana, vamos torcer para que a situação melhore. Mas, se as chuvas não aparecerem, sentaremos para rediscutir o que será feito: aumentar o número de horas do rodízio ou pensar em outra alternativa", disse o gerente da companhia para Curitiba e região metropolitana, Antônio Carlos Gerardi. Hoje o grupo 1 será atingido pelo rodízio no abastecimento de água na Sanepar.

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