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A diretora de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar, Maria Arlete Rosa, disse que todo o esgoto coletado pela companhia é tratado. Ela admitiu que pode haver pontos em que o esgoto bruto vai para os rios, o que atribuiu a falhas na rede. "Estamos fazendo um trabalho de correção na rede e verificando se a população está fazendo a ligação de forma correta", afirma.

Maria Arlete nega que haja alguma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) operando acima de sua capacidade, o que poderia provocar vazamentos e passivos ambientais. "As ETEs têm de ter capacidade para atender uma determinada quantidade de ligações. O Instituto Ambiental do Paraná não autoriza que se jogue esgoto bruto nos rios, só dá a licença se todo o esgoto for tratado", argumenta.

Segundo a diretora, em algumas áreas do estado a Sanepar ainda enfrenta dificuldades junto à população, que resiste em fazer a ligação do esgoto. "No litoral, temos 1,7 mil ligações disponíveis. Até agora, devemos ter cerca de 380 ligações", diz. "Estamos fazendo uma campanha de esclarecimento e orientação, explicando como deve ser a ligação e lembrando que o esgoto é importante, do ponto de vista ambiental e da saúde pública", completa. A diretora destaca a queda da taxa de ligação com a rede de esgoto nos últimos anos. "A ligação custava R$ 127, e baixamos para R$ 14. Nas regiões que têm a tarifa social, a população não paga o material nem a mão de obra", afirma.

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