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Com cinco dias de racionamento, a água disponível em poços artesianos e reservatórios continua sendo usada para trabalhos considerados supérfluos. A Sanepar está aguardando o fechamento do primeiro ciclo do rodízio na capital, na sexta-feira, para avaliar a implantação de medidas mais drásticas.

É o caso das empresas de lavagem de carros. Em um estacionamento na rua Comendador Fontana, quatro funcionários lavavam sete carros ontem à tarde. De acordo com o proprietário, Carlos Eduardo Pull, a água é de poço artesiano. Ele afirma que o movimento diminuiu em 70%. "Não posso mandar os funcionários embora porque não tem água", justifica.

A situação dos negócios que dependem de água foi discutida pela Sanepar com a Defesa Civil de Curitiba. "Mesmo não sendo da rede, estão usando a água do lençol freático. Vamos discutir como vai ficar essa situação, que é complicada por envolver questões econômicas", afirma o gerente da Sanepar para Curitiba e região metropolitana, Antônio Carlos Gerardi. Umas das medidas seria obrigar as empresas a reutilizarem a água.

Academias e escolas de natação também viram o movimento cair. A reposição da água da piscina e os banhos depois da aula resultaram num poço artesiano quase seco ontem à tarde na Movimento’s Centro de Natação e Musculação. De acordo com a secretária da academia, Alessandra Isidório Silva, a água acabou no fim da tarde de segunda-feira. Ontem o dia foi de controle do registro. "Abrimos e fechamos para evitar que o poço seque. Os alunos que moram perto tomaram banho em casa", disse. (TB)

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