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Brasília – Sanguessugas que não admitem perder a imunidade, privilégios e o poder que o mandato parlamentar lhes confere, vão torrar cerca de R$ 130 milhões na campanha eleitoral em busca da reeleição e da permanência no Congresso.

Dos 72 parlamentares que a CPI mandou para o banco dos réus, sob a suspeita de integrarem a máfia das ambulâncias superfaturadas, cerca de 60 almejam se manter ao abrigo do foro especial para dificultar as investigações de natureza criminal e eventuais punições judiciais. Para isso, pretendem gastar muito, conforme suas declarações ao Tribunal Superior Eleitoral.

Em média, cada um vai desembolsar entre R$ 1,5 milhão e R$ 2 milhões. Alguns estão abaixo dessa quantia, outros extrapolam em muito esse teto. É o caso do senador Ney Suassuna (PMDB-PB), que estima em R$ 5 milhões sua campanha à reeleição.

A CPI dos Sanguessugas apontou indícios contra Suassuna e decidiu submetê-lo ao conselho de ética do Congresso. Um ex-assessor do senador foi contemplado com depósitos da máfia que caíam na conta de um laranja.

Outro exemplo de investimento para se manter no Congresso é a da candidatura do homem apontado como o que abriu as portas do Congresso para a máfia das ambulâncias. Lino Rossi (PP-MT), paranaense de Astorga, estimou em R$ 1,4 milhão o custo de sua campanha pela reeleição.

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