Quem passar pela Praça Rui Barbosa, no Centro de Curitiba, entre as 8 horas e o meio-dia de quarta-feira (29), poderá obter informações sobre a psoríase com funcionários da Santa Casa. A doença é uma inflamação crônica da pele que afeta aproximadamente 3% da população e se manifesta, na maioria das vezes, por lesões róseas ou avermelhadas recobertas por escamas esbranquiçadas. A campanha faz parte das atividades do Dia Nacional da Psoríase que tem como objetivo combater a discriminação.
A doença causa grande impacto na vida dos pacientes que sentem-se rejeitados ou discriminados, explica o chefe do Serviço de Dermatologia da Santa Casa, Luiz Carlos Pereira. As ações de conscientização esclarecem, principalmente, que a doença não é contagiosa. Além disso, os agentes explicam como identificar a doença, quais são os tratamentos e como os portadores podem conviver com a moléstia.
A psoríase possui várias formas de tratamento. Nas formas leves, são prescritos medicamentos tópicos sob a forma de pomada, loções, xampus ou géis. Nas formas mais avançadas, além de duas ou três sessões de fototerapia por semana, podem ser indicados medicamentos de uso interno via oral ou injetável, dependendo do caso. A Santa Casa de Curitiba é o único hospital do Paraná que oferece o tratamento de fototerapia pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Causas
Os motivos que causam a psoríase ainda não estão totalmente esclarecidos. As pesquisas científicas demonstram que existe alguém na família com o mesmo problema em 30% dos casos. Alguns fatores podem aumentar ou desencadear a doença, como o estresse emocional, traumas ou irritações na pele, infecções na garganta, baixa umidade do ar ou alguns medicamentos.
O diagnóstico da doença é feito por meio do exame clínico do dermatologista. Além do "olho clínico", o único recurso que pode confirmar o diagnóstico é a biópsia da pele, que é um exame simples, feito no consultório ou ambulatório, em que o médico tira um pedacinho da pele para análise.
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