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Novos ataques foram registrados em Santa Catarina. Das 21h de terça (7) às 3h25 de quarta-feira (8), houve cinco novas ocorrências. Desde o dia 26 de setembro, quando começou a onda de violência em Santa Catarina, foram registradas 99 ocorrências em 34 cidades, segundo último balanço da Polícia Militar.

Em Monte Alegre, dois homens foram presos sob suspeita de atirar contra a casa de um policial.

Em Blumenau, um coquetel molotov destruiu por completo um caminhão estacionado em uma rua. Em Laguna, no sul do Estado, um veículo foi incendiado.

Na cidade de Chapecó, um vigia da creche Jardim do Lago foi rendido, por volta das 3h25 da madrugada. Segundo a Polícia Militar, os suspeitos atearam fogo em uma sala do local.

Em Tubarão, a residência de um policial foi alvejada por diversos tiros.Para conter o avanço dos ataques, 33 homens da Força Nacional de Segurança começaram a atuar no Estado com piquetes montados nas divisas com Paraná e Rio Grande do Sul.

A Polícia Militar também reduziu as escalas de trabalho dos agentes e colocou nas ruas parte do efetivo que trabalhava no setor administrativo.

Outra medida que pode ser implementada no Estado é a suspensão da liberação de presos que estão no regime semiaberto.Segundo as investigações, as ordens dos ataques teriam saído dos presídios de Santa Catarina.

De acordo com o Deap (Departamento de Administração Prisional), Santa Catarina conta com 3.700 presos no semiaberto.Entretanto, apenas 30 condenados de Blumenau que estão nesse tipo de regime são monitorados por tornozeleiras no Estado.

A medida, segundo o departamento, dependeria de uma autorização da Justiça.Além dos 99 ataques, a polícia também registrou nas últimas horas cinco ações preventivas –no total são 22– que culminaram na prisão de suspeitos e na apreensão de materiais, entre eles, coquetéis molotov de fabricação caseira.

A capital, Florianópolis, é a cidade que concentra mais casos de violência, com 21 ocorrências - entre ataques e ações preventivas da polícia -, seguida por Palhoça (com 11 casos) e Joinville (com 10 casos).

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