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Moradores do Saco dos Limões sobem o morro a pé após suspensão dos ônibus | Marcelo Camargo/ ABr
Moradores do Saco dos Limões sobem o morro a pé após suspensão dos ônibus| Foto: Marcelo Camargo/ ABr

Seis municípios foram alvo de ataques criminosos entre a noite de quinta-feira e madrugada de ontem em Santa Catarina. Em São Bento do Sul, região norte, ocorreu o primeiro atentado desde que teve início esta onda de violência no estado, no último dia 30. Um caminhão foi incendiado na cidade. Não houve vítimas em nenhuma das ocorrências, de acordo com a Polícia Militar (PM).

Até agora são cerca de 82 ataques em 26 municípios. A ocorrência mais frequente é a de incêndios de ônibus, com 32 registros. Joinville e Florianópolis lideram em número de atentados, com 11 e 15, respectivamente.

Por volta da meia-noite, um caminhão foi incendiado no bairro Centenário, em São Bento do Sul. O proprietário do veículo, com a ajuda de vizinhos, controlou o fogo antes que as chamas atingissem o tanque de combustível.

Na região metropolitana de Florianópolis, na cidade de São José, quatro adolescentes pararam um ônibus e, armados, ordenaram que motorista e cobrador descessem. Eles jogaram um líquido inflamável no veículo e atearam fogo. Com a ajuda de moradores, as chamas foram contidas e o ônibus foi danificado apenas parcialmente.

Veículos particulares

No município de Navegantes, também no norte do estado, foi registrado o quarto ataque em dias seguidos. Desta vez, por volta das 23h, dois veículos particulares que estavam abandonados na rua, em frente a um ferro-velho que está sendo desativado, foram incendiados, segundo informações da polícia. O incêndio foi controlado com extintores pelos moradores do entorno.

Transporte

Os ônibus voltaram a circular pelas comunidades carentes do Morro da Cruz, no centro de Florianópolis, ontem, depois que a Polícia Militar passou a fazer escoltas "discretas" com carros populares alugados pela prefeitura. O transporte coletivo parou de atender a área na quarta-feira, um dia após um ônibus ter sido queimado no complexo, onde moram cerca de 30 mil pessoas.

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