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A prefeitura de São Borja, no Rio Grande do Sul, decretou hoje situação de emergência para poder acelerar as ações de combate a uma epidemia de leishmaniose visceral no município de 65 mil habitantes localizado na fronteira do Brasil com a Argentina, a 580 quilômetros de Porto Alegre. Com a medida, a administração pode dispensar algumas exigências burocráticas para contratar veterinários e comprar medicamentos. Segundo levantamento da Secretaria Municipal da Saúde, foram registrados três casos da doença em humanos e 77 em cachorros nas últimas semanas.

A leishmaniose é provocada pelos parasitas unicelulares do gênero leishmania, transmitidos pela picada das fêmeas do mosquito L. chagasi. A doença afeta órgãos como fígado, baço e medula óssea e, se não for tratada adequadamente, pode levar à morte. Os cães já acometidos da doença em São Borja serão sacrificados. A prefeitura vai construir um canil para recolher animais que forem encontrados soltos nas ruas.

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