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A cidade de São Paulo passa a oferecer a partir desta segunda-feira (18) o teste rápido para detectar a dengue, doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo vetor da febre chikungunya e do vírus zika. O resultado, agora, sai em 20 minutos.

Com a nova técnica, o sangue do paciente é coletado da mesma forma como acontece em um exame de sangue tradicional. A Secretaria da Saúde diz que não há limite de idade, contraindicação ou exigência prévia (como jejum, por exemplo), e que o material utilizado é todo descartável.

Falta transparência nos gastos para o combate à dengue

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O teste será realizado em todas as unidades de saúde da rede pública municipal e detectará os quatro subtipos do vírus que transmitem a doença. Com a técnica, a secretaria diz que será possível identificar rapidamente, na fase inicial da transmissão da doença, os casos positivos e agilizar as ações de campo de combate ao mosquito.

“O teste rápido é uma estratégia do município e ferramenta importante para agilizar e direcionar as ações de bloqueio de transmissão. A unidade de saúde encaminhará o resultado à Supervisão de Vigilância em Saúde (SUVIS) correspondente ao endereço do paciente, para que as ações de controle sejam iniciadas de imediato”, diz secretário municipal da Saúde, Alexandre Padilha.

O teste rápido estará disponível até a primeira quinzena de março, considerada como pico de transmissão da doença. Após esse período, diz a secretaria, o diagnóstico específico será feito exclusivamente através dos exames ELISA IGM e NS1, já realizados pelo Laboratório de Zoonoses e Doenças Transmitidas por Vetores (LabZoo).

Exército

O Exército apoiará agentes de saúde da Prefeitura de São Paulo nas visitas a casas para procurar os mosquitos. Para isso, serão disponibilizados cem militares, sendo que 70 atuarão na Coordenadoria Regional de Saúde Norte e 30 na Coordenadoria Regional de Saúde Oeste, que começarão o combate nesta segunda (18).

Em 2015, foram disponibilizados 50 militares do Exército, que atuaram por, aproximadamente, um mês (entre abril e maio). De janeiro a dezembro do mesmo ano, a cidade registrou 100.418 casos de dengue autóctones (adquiridos na cidade).

“A atuação conjunta com os soldados do Exército Brasileiro é de suma importância para orientar e ajudar as pessoas a eliminar os criadouros do mosquito que, em 85% das vezes, está na casa das pessoas. Esse trabalho é essencial e a participação da população é decisiva”, afirma Padilha.

De acordo com a secretaria, os soldados já receberam orientação sobre como abordar a população, entrar nas residências, identificar, eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti.

Além disso, o combate ao mosquito é reforçado pelos 20 mil trabalhadores da limpeza urbana nas ações para a conscientização da população, pelos 2.000 agentes de zoonoses e os 8.000 agentes comunitários de saúde.

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