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São Paulo – O governador de São Paulo, Cláudio Lembo (PFL), descartou ontem a ajuda da Polícia Federal para conter a onda de ataques de facções criminosas que aterroriza a população do estado de São Paulo desde sexta-feira. Apesar de terem sido registradas 52 mortes, 100 ataques e mais de 50 rebeliões em São Paulo, o governador disse que a situação está sob controle.

"Não vamos precisar da Polícia Federal. Se eles quiserem nos passar informações, elas serão aceitas de bom grado. Mas eu confio na Polícia Militar e na Polícia Civil de São Paulo", disse o governador. "A PF só ofereceu ajuda depois que o problema já estava acontecendo em São Paulo", afirmou ainda. Cláudio Lembo disse que o estado de direito e da legalidade estão garantidas.

Todas as folgas e férias de policias em São Paulo foram canceladas para reforçar a segurança. Armamento especial foi liberado para Polícia Civil e os batalhões da Polícia Militar estão fazendo a segurança das delegacias. Nas ruas da capital, a PM está fazendo bloqueios e revistando carros e motos. O objetivo é encontrar suspeitos de terem participado dos atentados. Mesmo assim, os ataques continuram durante toda a madrugada de domingo.

Oferta

O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, reiterou ontem a oferta de participação da Polícia Federal na tentativa de controle da onda de ataques do Primeiro Comando da Capital(PCC) à polícia paulistana. O ministro informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que ontem manteve contato telefônico com o governador de São Paulo, Cláudio Lembo e ofereceu os serviços de inteligência da PF.

O ministro também teria colocado à disposição do governo estadual um grupo de elite de agentes penitenciários, formado por policiais de outros estados, para tentar controlar as rebeliões comandadas pelo PCC nos presídios.

O governador Cláudio Lembo descartou a participação do Ministério ou do Exército para a crise. A assessoria de imprensa de Thomaz Bastos, informou que o ministro entende que o governo do estado tem condições de resolver a situação, mas ainda assim põe à disposição o auxílio federal.

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