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São Paulo – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à reeleição pelo PT, afirmou ontem que, se reeleito, vai deixar de "bater’’ nos tucanos, porque seu governo vai deixar de ter a gestão de Fernando Henrique Cardoso como referência. "Eu não quero mais ficar comparando com o Fernando Henrique Cardoso, porque nos nossos quatro anos, nós já batemos muito neles. Agora, eu quero comparar comigo mesmo’’, afirmou.

Em entrevista a jornalistas gaúchos e catarinenses dos veículos do Grupo RBS, Lula disse que vai montar um ministério capaz de fazer "o dobro’’ do que foi feito em seu primeiro mandato. Ainda segundo o presidente, o critério para montar sua equipe será definido pela "força de cada estado’’ e a "composição política’’.

Ainda ontem, Lula assinou decreto instituindo políticas que beneficiam catadores de material reciclável e moradores de rua. Foi criada uma linha de financiamento, que faz parte de um fundo do BNDES e não tem limite orçamentário. Também foi assinado decreto que institui em toda a admistração pública federal a reciclagem de material e a destinação dele a cooperativas de reciclagem.

O governo também criou um grupo de trabalho para estudar políticas públicas para os dois segmentos.

Durante a solenidade, o presidente disse que o preconceito contra os pobres no país deve ser exterminado. Numa crítica aos políticos, Lula disse que é preciso dizer aos governantes que o Brasil é de todos, e não de um grupo apenas.

Antes do início da cerimônia, o locutor da Presidência dizia que era proibido fazer manifestações políticas devido à legislação eleitoral, mas, ao discursar representando os catadores, Luiz Henrique da Silva acabou citando uma das frases do jingle da campanha de Lula: "Nossa fala foi breve porque ele (Lula) tem uma agenda recheada. Deixa o homem trabalhar!"

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