São Paulo - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, decidiu ontem à noite que o menino Sean, de 9 anos, deve ser devolvido imediatamente ao pai, o americano David Goldman. Mendes aceitou os mandados de segurança apresentados pela AGU (Advocacia Geral da União) e pela defesa de David, que contestavam liminar (decisão provisória) dada pelo próprio STF pela permanência de Sean no Brasil até que ele fosse ouvido pela Justiça.
Há cinco anos o menino mora com a família materna, que é brasileira, no Rio de Janeiro. O pai norte-americano, porém, alega que ele foi sequestrado e pede o retorno do garoto para os EUA.
Na última quinta-feira, o STF aceitou recurso da família brasileira para a permanência de Sean no país. Um dia antes, a Justiça Federal no Rio havia determinado que a criança fosse entregue ao pai. Goldman e a AGU recorreram da decisão do ministro do STF Marco Aurélio de Mello no final da semana passada.
Nascido nos EUA, Sean veio ao Brasil em 2004 com a mãe, Bruna Bianchi. Desde então David tenta levar o filho de volta com base na Convenção de Haia sobre sequestro internacional de crianças. Com a morte de Bruna, em 2008, a batalha judicial passou a ser travada entre o norte-americano e o segundo marido da brasileira, o advogado João Paulo Lins e Silva.
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