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Estiagem deixa à mostra sujeira acumulada no Rio Boicy, que corta Foz do Iguaçu | Cristian Rizzi/Gazeta do Povo
Estiagem deixa à mostra sujeira acumulada no Rio Boicy, que corta Foz do Iguaçu| Foto: Cristian Rizzi/Gazeta do Povo

SC e Sudeste ainda têm chuva

A Defesa Civil de Santa Catarina informou ontem que o número de cidades em situação de emergência no estado, devido às chuvas, subiu de 13 para 14. Os municípios afetados pelas chuvas totalizam 19.

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Minioktoberfest quer atrair turistas

Blumenau - Começou ontem em Blumenau a rodada de festas conhecidas como Minioktoberfests, que acontecem às quintas-feiras e dão uma amostra aos turistas de como é a maior festa alemã do Brasil, realizada em outubro. A festa de ontem reuniu música e dança típicas, culinária alemã e muito chope. Além de incrementar o turismo, as comemorações pretendem principalmente levantar os ânimos dos blumenauenses, cidade onde a chuva vitimou moradores e destruiu casas. A costureira Anita Schaade, que participa de um grupo de dança folclórica, conta que muitas pessoas ficaram abaladas. "Queremos levar alegria", diz ela, que se apresentou ontem no Parque Vila Germânica. A festa acontece até 12 de fevereiro.

Bruna Maestri Walter, enviada especial

FOZ DO IGUAÇU - A estiagem que atinge parte do Paraná tende a se estender até março. A previsão tem como base a média pluviométrica registrada no estado em dezembro. Em algumas regiões, como na capital e no Sudoeste, a quantidade de chuva esperada para o período não passou de um terço do índice histórico. Em Foz do Iguaçu, a seca pode ser observada também no Rio Paraná, que ontem marcava três metros abaixo do normal.

Dados do Simepar mostram que choveu 52 milímetros na capital em dezembro, quando eram esperados entre 110 e 190 milímetros. O Oeste, região que continua sofrendo com a escassez de chuva, contabilizou apenas 57mm no período, contra os 150mm habituais para o mês. Situação semelhante também pôde ser observada em todo o Sudoeste, onde foram registrados 58 mm de chuva, 112mm menos que a média.

Segundo o meteorologista Marcelo Brauer Zaicovski, a baixa precipitação é resultado da longa permanência de massas de ar quente e seco sobre o estado e a ausência da atuação de frentes frias. "As razões para este quadro precisam ser estudadas para então apontarmos uma justificativa. O mesmo vale para janeiro. Ainda é cedo para fazermos qualquer avaliação levando em conta apenas uma semana", pondera o especialista.

A seca tem deixado à mostra um grave problema: a falta de consciência ambiental da população ribeirinha. O Rio Boicy, que corta a região central de Foz do Iguaçu, sofre com o despejo irregular de esgoto e de lixo. Toneladas de dejetos se acumulam onde o Boicy desemboca, próximo à Ponte Internacional da Amizade, na fronteira com o Paraguai.

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