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Dois agentes da Penitenciária Estadual de Londrina (PEL) foram afastados do cargo pela Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania (Seju) e vão responder a uma sindicância aberta para apurar denúncias de facilitação de fuga e vazamento de informações sigilosas. O afastamento é por 30 dias e coincide com o prazo máximo de duração da sindicância (15 dias prorrogáveis por mais 15).

A assessoria de imprensa da Seju, o diretor da unidade, Raimundo Kitanishi e o vice-diretor, Diógenes Gonçalves, não quiseram divulgar os nomes dos agentes afastados. O ato de afastamento e de abertura da sindicância deve ser publicado pelo Diário Oficial nos próximos dias. "Não posso detalhar sobre os fatos porque a sindicância não foi instaurada a meu pedido", declarou Kitanishi. "A iniciativa é da secretaria", completou. As investigações serão realizadas pela Comissão Permanente de Sindicância e Processo Disciplinar da Seju.

De acordo com a assessoria, se a sindicância confirmar as denúncias, o próximo passo é a abertura de um processo administrativo, que definirá se eles são culpados ou não e a eventual punição, que pode chegar à exoneração do cargo público.

A fuga, da qual os dois agentes são considerados suspeitos de terem facilitado, aconteceu no começo de setembro do ano passado e foi a primeira e até agora única da história da PEL, unidade que foi inaugurada há 13 anos. Na oportunidade, o preso Henrique Rodrigues dos Santos conseguiu fugir: primeiro ele pulou um dos muros e depois alcançou a rua pela guarita da Polícia Militar. Um segundo preso tentou fugir, mas não conseguiu escalar o muro e, em seguida, foi flagrado e recolhido.

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