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Apesar do aumento de 22,8% no número de transplantes de órgãos feitos no Paraná no ano passado em relação a 2003, até o fim de agosto ainda havia 6 mil pessoas à espera de um doador no estado. Para tentar reverter esse quadro, a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) anunciou ontem, Dia Nacional da Doação de Órgãos e Tecidos, medidas para aumentar a notificação do diagnóstico de morte encefálica por parte dos hospitais e uma campanha publicitária para esclarecer e estimular as famílias dos doadores em potencial.

Para disciplinar e incentivar a notificação dos hospitais, o secretário Cláudio Xavier assinou uma resolução determinando que as instituições que não estejam informando corretamente as ocorrências de morte encefálica regularizem a situação em até seis meses. Entre as ações de conscientização das famílias, Xavier anunciou a criação de organizações de procura de órgãos e de córneas no estado, para auxiliar as equipes intra-hospitalares e a CET na captação. "Também temos a obrigação de conscientizar as famílias sobre a oportunidade única de salvar muitas vidas, mesmo nesse momento de dor extrema", completou o secretário.

Dependendo das condições internas, um único doador pode beneficiar até 50 pessoas. Até o início do mês, no Paraná, 4.450 pacientes estavam à espera de um rim, 1.426 aguardavam córnea, 77 precisavam de coração e 48 esperavam fígado.

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