Coca e Shakira fizeram sucesso ontem entre os alunos da Escola Municipal Albert Schweitzer, na Cidade Industrial de Curitiba. Boas de faro, elas são as estrelas da semana de atividades que chama atenção de crianças e adolescentes para o Dia Mundial de Luta contra as Drogas, celebrado em 26 de junho. Coca e Shakira são duas cadelas da raça labrador usadas pela Secretaria Municipal Antidrogas para localizar entorpecentes nas escolas, em festas rave e atividades noturnas de lazer. Iniciadas na segunda-feira, as ações de conscientização da secretaria devem atender até sexta-feira 10 mil estudantes de 5ª a 8ª séries.
Além de Coca e Shakira, outros quatro animais das raças labrador e golden retriever integram o Projeto Cão Amigo, um dos seis programas municipais de combate às drogas. Diretor de inteligência da secretaria, Hamilton Klein diz que os cachorros acabaram com dificuldade antes tão comuns nas escolas, já que a vistoria feita por um policial inibia os alunos. Os cães são amigáveis e treinados para fazer o trabalho como se fosse uma brincadeira. Ao farejar entorpecente em alguém ou algum lugar, adotam um comportamento que só o adestrador que o acompanha sabe interpretar como um aviso.
Além dos cães, a secretaria também está distribuindo cartilhas e instruções escritas aos professores sobre prevenção ao uso de drogas. A programação ocorrerá ainda em parques e praças de Curitiba. As ações terão sequência na sexta-feira na Praça Rui Barbosa, das 10 às 16 horas, com atividades recreativas, barracas com propagandas dirigidas ao combate e à prevenção do uso de drogas, exibição de vídeos institucionais e apresentações dos cães farejadores. As mesmas atividades serão apresentadas no domingo no Parque Barigui, também das 10 às 16 horas.
O Dia Mundial de Luta contra as Drogas foi criado em 1987 pelas Nações Unidas. Criada em abril de 2008, a Secretaria Municipal Antidrogas padronizou um conjunto de informações para ajudar a inibir o consumo e o tráfico de drogas. As dicas são apresentadas em palestras para pais, professores e líderes comunitários de Curitiba e de outras cidades do Paraná. "É preciso estar atento", diz o titular da secretaria, Fernando Francischini. "Problemas familiares, dores, tensões, angústias e depressões podem levar à busca de soluções irreais por meio das drogas. A maioria dos jovens se envolve com essas substâncias por falta de informação."
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