O secretário estadual da Fazenda de Santa Catarina, Max Bornholdt, pediu demissão ontem por causa da prisão do seu ex-assessor, Aldo Hey Neto. O ex-assessor é um dos suspeitos de integrar o esquema fraudulento montado para importar de Miami (EUA) mercadorias subfaturadas e sonegar tributos de importação. A fraude foi descoberta dentro operação Dilúvio, da Polícia Federal, e a estimativa é de que cerca de R$ 500 milhões em tributos aduaneiros tenham sido sonegados pelo grupo.
O secretário informou que deixou o cargo para não atrapalhar a sindância aberta para apurar a denúncia. A Polícia Federal apreendeu cerca de R$ 1 milhão com o ex-assessor durante a prisão. Ao todo, nove pessoas foram presas na operação Dilúvio em Santa Catarina. Duas tiveram a prisão preventiva decretada e continuam presas: Aldo Hey Neto e Antônio Carlos Lucchesi Filho. Anteontem, a Justiça Federal de Paranaguá decretou outras dez prisões preventivas e prorrogou duas prisões temporárias. Os envolvidos são de Maringá (PR), São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ). Segundo a Polícia Federal, o empresário paulista Marco Antônio Mansur, do grupo MAM, é o mentor intelectual das fraudes. Ele também continua preso.
Em fevereiro de 2018 a Justiça Federal absolveu Aldo Hey Neto e outras quatro pessoas da denúncia de crimes contra a administração pública por entender que a investigação policial contra os réus do processo foi baseada em interceptações telefônicas ilícitas.
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