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Mesmo com a extradição do traficante colombiano Juan Carlos Abadía, o Brasil não ficará sem informações sobre o caso, afirmou hoje (22) o secretário nacional de Justiça do Ministério da Justiça, Romeu Tuma Júnior, ao participar 1º Seminário sobre Cooperação Jurídica Internacional para a Prestação de Alimentos: A Nova Convenção de Haia. De acordo com o secretário, Brasil e Estados Unidos vão trocar dados sobre os processos que correm na Justiça norte-americana contra o traficante.

Como se têm vários processos contra ele nos Estados Unidos em fase de investigação, vai ser possível identificar novas quadrilhas, novas rotas e até mesmo novos membros dessa quadrilha, que ainda não foram identificados pela Justiça. E o nosso país vai ter acesso a essas informações, explicou.

Tuma Junior acrescentou que, mesmo com a extradição, o traficante não ficará impune, pois vai continuar cumprindo a pena aplicada a ele pelo Brasil nos Estados Unidos. Assim, não se tem a sensação de impunidade, disse.

Abadía foi extraditado hoje pela manhã. Aqui no Brasil, ele foi condenado a 30 anos e 8 meses de prisão pelos crimes de lavagem de dinheiro, corrupção ativa e formação de quadrilha. Nos Estados Unidos, ele é acusado, entre outros crimes, de homicídio tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

Sobre a Convenção de Haia, assinada pelo Brasil no ano passado, Tuma Júnior afirmou que o documento vai possibilitar que acordos internacionais bilaterais entre países sejam feitos para garantir o direito de crianças e adolescentes alimentação mesmo que os pais residam em outro país.

Temos a dificuldade de se criar acordo bilateral para a prestação de alimentos nos casos, por exemplo, em que os pais abandonam seus filhos.

O texto da convenção ainda não foi encaminhado ao Congresso Nacional, que precisa ratificá-la para que o Brasil possa, a partir daí, assinar acordos bilaterais.

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