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O secretário de segurança do Distrito Federal, Sandro Avellar, disse nesta quarta-feira (29) que o apoio da Força de Segurança Nacional em Brasília será "pontual" e não tem relação com o sequestro-relâmpago do qual a filha do ministro Marcelo Crivella (Pesca) foi vítima na semana passada.

Segundo Avellar, o pedido de apoio da força ocorreu no início de agosto, após o governo federal oferecer ações de integração para combater a criminalidade.

"Foi solicitado porque nos foi nos dado a oportunidade. Estávamos fazendo apresentação do nosso programa e mostramos o índices e planejamento. A ideia era fazer a integração do governo federal e Estados do entorno. O governo federal se propôs a ajudar e aí falamos do apoio da força nacional nas fronteiras", disse.

Na semana passada, a filha do ministro Marcelo Crivella foi vítima de sequestro-relâmpago, durante o dia, numa área nobre de Brasília. Avellar diz que isso não influenciou o pedido da Força de Segurança Nacional. "Nenhuma relação, zero relação. Esse acordo foi feito dois de agosto. Nos já havíamos acertado isso. Só faltavam as formalizações", afirmou.

Os sequestros-relâmpagos são uma das principais reclamações da população de Brasília. Em agosto, já ocorreram 46, mais de um por dia. O auge ocorreu em abril, quando foram 85

Sandro Avellar afirma que o trabalho das polícias Civil e Militar de Brasíla é "excelente" e a Força de Segurança Nacional não vai substituir as ações dessas corporações.

"De maio para cá, conseguimos em todos os meses índices positivos. A gente sempre vai buscar reduzir para zero. Não é porque o caminho que estamos adotando é bom que a gente vai deixar de contar com um apoio importante e específico", afirmou.

Serão 133 integrantes da Força de Segurança Nacional, que atuarão no DF por três meses. Segundo o governo local, eles não vão substituir a polícia. Avellar disse que será um trabalho "específico" nas saídas de Brasília.

"Concluímos que as barreiras fixas nas saídas seriam importante. Um a cada três roubos de veículos é cometido por pessoas do Entorno. Fazer as barreiras fixas nos interessa muito", diz o secretário. "Com as barreiras, a gente impede a entrada de entorpecentes e a saída de carros roubados."

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