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A Secretaria de Estado da Educação (Seed) não tem no horizonte uma reorganização escolar radical, nos moldes do que foi proposto em São Paulo, em 2015. Lá, o governador Geraldo Alckmin propôs ciclos, em que cada escola receberia alunos de uma ou duas séries, por exemplo. No Paraná, a “otimização” de turma e escolas leva em conta apenas as dinâmicas populacionais.

A secretária Ana Seres Trento Comin explica que algumas cidades têm queda populacional e outras têm um crescimento muito rápido. Isso é levado em conta em estudos anuais realizados pela secretaria, e que devem ser encerrados entre julho e agosto. A secretária promete apresentar estes números para a comunidade, com os locais onde há ou não possibilidade de fechamento de escolas.

Entre 2005 e 2010, a rede pública de ensino – estadual e municipal – perdeu pouco mais de 250 mil matrículas. Escolas procuradas pela reportagem relatam também queda no número de alunos provocada por uma menor procura da comunidade. Caso, por exemplo, do Colégio Dr. Xavier Silva, no Rebouças, em Curitiba.

Por outro lado, alguns diretores relatam dificuldade para aprovar na Seed turmas para as quais há alunos interessados. Caso do Colégio Estadual Olívio Belich, em Curitiba, que fechou quatro turmas de 6.º ano, e tem outros 22 alunos na espera, oito a menos que o mínimo exigido pela secretaria. No Instituto de Educação do Paraná, mesmo com procura, houve corte de cinco turmas no 1.º ano do ensino médio.

Em fevereiro do ano passado, a não aprovação de turmas já formadas foi uma das grandes brigas das escolas estaduais. Este ano o fenômeno é mais pontual; a própria APP-Sindicato admite que só foi notificada por oito escolas nesta condição, até a última semana.

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