Diretora é seqüestrada pelos próprios alunos
Para o Polícia Militar, o problema da violência escolar em Londrina, região Norte do estado, está ligado a problemas nas famílias dos alunos. O último caso de violência foi registrado na noite de terça-feira (3), com uma diretora sendo seqüestrada pelos próprios alunos.
De acordo com reportagem do telejornal ParanáTV, 1ª edição, nas últimas semanas vários professores de escolas públicas de Londrina pediram afastamento por medo de voltar ao trabalho. Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Paraná (APP-Sindicato), Nelson Antonio Silva, a Patrulha Escolar deve dar segurança nas proximidades das escolas.
"Fizemos várias reuniões e mandamos reivindicações ao governo em questão da violência escolar, mas nada foi feito até agora. Nós não queremos a Patrulha Escolar dentro da escola, queremos que ela dê suporte e proteção no entorno da escola", afirmou Silva em entrevista ao ParanáTV.
De acordo com o tenente Ricardo Eguedis, assessor de comunicação da PM em Londrina, a violência nas escolas é um problema comportamental dos alunos. "Nós temos trabalhado, em todos os casos existem a participação da polícia. O que não conseguimos participar é nessa falta de limites dos alunos. Enquanto o problema é comportamental, ainda não é um trabalho da polícia", afirmou o tenente.
"As escolas convivem com problemas nas famílias. Os pais não acompanham a vida escolar dos filhos, poucos comparecem a reuniões de pais e mestres, mas a polícia está pontual e trabalha no que lhe cabe, não nos problemas de comportamento dos alunos", definiu o tenente Eguedis.
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