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O mercado de seguros deverá arcar com parte dos prejuízos causados pelo temporal que atingiu o Rio de Janeiro, especialmente os danos em automóveis, uma vez que quase nenhuma empresa oferece a cobertura de enchentes em residência. As seguradoras ainda não contabilizaram quanto devem desembolsar, mas sentiram um drástico aumento no registro de sinistros durante os dias de chuvas.

Na Porto Seguro, responsável por uma frota de 250 mil veículos na cidade, os atendimentos no local ficaram acima da média. O aumento foi de 62% na terça-feira e 72% na quarta, quando a água baixou na maior da parte da cidade e foi possível intensificar o trabalho de reboque. Entre a noite de segunda e a tarde de quarta, as ocorrências diretamente relacionadas aos alagamentos responderam por 38% do total.

A maioria dos seguros prevê a cobertura contra desastres naturais. De acordo com a Federação Nacional de Seguros Gerais, a indenização estará assegurada para quem adquiriu o chamado seguro compreensivo de roubo, incêndio e colisão, uma vez que o ressarcimento de perdas por submersão total ou parcial em água doce está incluída nessa modalidade.

As garantias são diferentes no caso de alagamentos em residências. As seguradoras só devem arcar com os prejuízos em eletrodomésticos, móveis e na estrutura do imóvel se o cliente tiver solicitado essa cobertura específica. A proteção contra alagamento doméstico é oferecida de forma facultativa, tem um custo elevado e não consta na lista de serviços da maioria das empresas do setor.

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