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O segurança preso nesta segunda-feira (2) em Ilhabela, no Litoral Norte de São Paulo, suspeito de pedofilia atraía crianças por meio de páginas de relacionamento na internet, segundo a polícia.

No momento da prisão, o criminoso não estava em casa nem no hotel onde trabalhava como vigilante, ele tinha ido levar a mãe ao hospital e foi preso na rua.

Na casa dele, havia fotos, filmes pornográficos e muitos preservativos. Segundo a policia, o segurança procurava meninos em páginas de relacionamento na internet, um meio de comunicação que muitas famílias ainda não dominam e que têm dificuldade de fiscalizar.

No caso de uma das vítimas, os pais nunca usaram um computador. Durante seis meses, o segurança conversou com um dos meninos quase todos os dias. No começo, ele usava o nome de uma mulher, Fernanda, e dizia que fazia isso para que pudesse falar com a vítima sem que ninguém percebesse.

Nas conversas, o vigilante fazia elogios ao garoto e pedia para ele não passar a senha para ninguém. Uma parente descobriu e se assustou quando leu as mensagens.

"As palavras nas quais a pessoa se dirigia à criança não eram palavras de um amigo. Eu acho que só um pai, um avô, um tio ou um parente muito próximo trata uma criança assim", afirma a mulher, que não quis se identificar.

A polícia suspeita que o segurança tenha aliciado pelo menos três outras crianças pela internet. O segurança será indiciado por atentado violento ao pudor e corrupção de menores.

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