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Sarandi - Sarandi, na região metropolitana de Maringá (RMM), está sem agentes de combate ao mosquito da dengue desde o fim do mês passado. O contrato dos 32 funcionários temporários venceu, e com isso a responsabilidade pelo cuidado ficou por conta de uma equipe não especializada, que atende apenas situações de emergência. A cidade de 91 mil habitantes apresenta a maior incidência da doença dentro da regional de saúde de Maringá, que abrange 30 municípios. Dos 123 casos confirmados em 2009, 53 foram em Sarandi.

A situação deve perdurar por pelo menos mais 60 dias, segundo os cálculos da prefeitura de Saran­di. A administração pretendia contratar os novos agentes por meio de concurso público, mas o Ministério Público interveio para que a contratação se desse por meio de teste seletivo. O secretário de saúde foi exonerado durante a semana. Por meio da assessoria de imprensa, a prefeitura informou que serão abertas 119 vagas, mas que as contratações serão feitas conforme a necessidade. O edital deve ser publicado dentro de 15 dias.

Uma equipe de oito pessoas que normalmente atua junto às associações de bairros está encarregada pelo trabalho emergencial, mas elas não têm treinamento para combate à dengue. A prefeitura se diz preparada para uma situação de agravamento. "Não acreditamos nessa possibilidade, mas se porventura acontecer, vamos buscar soluções em outros expedientes", disse Geraldo Irineu, porta-voz da administração.

De acordo com os números da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), a incidência de casos confirmados de dengue em Sarandi é de 58,01 por grupo de 100 mil habitantes. Maringá, com uma população de 330 mil habitantes, tem uma incidência de 14,25.

Números

De 1.º de janeiro a 29 de agosto, o Paraná registrou 814 casos de dengue, sendo 702 autóctones (contágio dentro do estado) e 112 importados. As regionais de saúde emitiram 8.221 notificações de casos suspeitos. Em 2008, no mesmo período (até a 34.ª semana), ha­­viam sido confirmados 752 casos, além de 14.868 notificações.

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