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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, utilizaram argumentos diferentes, ontem, para, mais uma vez, tentar convencer o Senado a aprovar a prorrogação da CPMF até 2011. Pela manhã, Lula disse que sem o tributo quem sofrerá as conseqüências serão os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Já Mantega argumentou que a não-aprovação da prorrogação trará danos internos à situação fiscal do país e externos à sua imagem. Já o ministro Paulo Bernardo (Planejamento) disse que os sonegadores é que são contra a CPMF.

"As pessoas estão tomando consciência de que votar a CPMF é uma questão de compromisso com o resultado das políticas de saúde que nós estamos implementando no Brasil, já há muito tempo", disse Lula, para complementar: "Eu digo sempre que se alguém imagina que não votando a CPMF vai criar algum problema com o governo, ledo engano, as pessoas vão criar problemas para os milhões de brasileiros que dependem do dinheiro do SUS."

Dentro do esforço do governo de demostrar a importância e as "qualidades" da CPMF, o ministro da Fazenda disse que a não-aprovação da contribuição trará sérias conseqüências para o país. Segundo ele, ficar sem uma arrecadação de R$ 40 bilhões é um sinal muito ruim para os mercados doméstico e internacional.

Mantega disse que está confiante na aprovação porque a base aliada é coesa e porque conta com membros da oposição que se "sensibilizam" com o risco de não ter a CPMF aprovada.

O secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, também afirmou que quem reclama da CPMF não é a maior parte da população.

"Apenas 6% das pessoas físicas contribuem com 56% da arrecadação da CPMF das pessoas físicas. Vamos ver quem está reclamando da CPMF. Não é a grande população que está sendo prejudicada", disse o secretário.

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