Poucos apostadores da Lotérica Princesa, em Ponta Grossa, sabem que, por trás de todas aquelas cabines de atendimento, Maria da Conceição Figueiredo está em plena atividade. Aos 82 anos, ela faz o controle diário de todos os jogos. Na mão esquerda, a aliança revela o casamento de uma vida inteira. "Jamais arrumaria um marido igual", diz Dona Netinha, como é chamada entre os amigos.
O esposo e grande companheiro de Netinha faleceu há 13 anos. Desde então, ela assumiu o trabalho na lotérica. Mas essa era apenas mais uma de suas atividades. "Meu marido sempre dizia: não deixe a cabeça desocupada", diverte-se Netinha, que já foi professora em várias escolas da região dos Campos Gerais. Após a viuvez, o desafio dela foi outro: em vez de traçar um caminho novo, Netinha precisava continuar na ativa.
Deu certo. Hoje, ela frequenta os cursos da Universidade Aberta para a Terceira Idade (UATI), faz teatro, participa de grupos de oração e organiza reuniões mensais em sua casa com as amigas. "Eu sou como meu marido me conheceu e como eu vivi. Não adianta ficar chorando".
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