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A greve do transporte coletivo completa 10 dias nesta quarta-feira (28) em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, e não tem prazo para acabar. A prefeitura ofereceu alternativas, como o cadastramento de vans, ônibus de outras empresas e carros oficiais. Os usuários têm apenas 50% da frota da Viação Campos Gerais (VCG) rodando nos horários de pico e 30% nos demais horários.

Segundo o chefe da Divisão de Fiscalização Viária da Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte de Ponta Grossa, Luiz Eduardo Lemes, há 73 vans e um ônibus aptos para fazerem o transporte dos passageiros. Nas vans, o preço máximo permitido é de R$ 5 e, no ônibus, de R$ 2,60, ou seja, o mesmo preço cobrado pela VCG. Há, desde terça-feira (27), 20 carros oficiais da prefeitura de Ponta Grossa selecionadas para transportar passageiros, gratuitamente, dos pontos até o terminal mais próximo.

"Estamos dando preferência para idosos, gestantes e senhoras com crianças, mas para completar a lotação, levamos quem está no ponto", aponta Lemes.

Depois de três audiências no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), as negociações vão para decisão judicial do dissídio coletivo. O Sintropas, que representa os funcionários, tem 10 dias para apresentar sua defesa ao pedido de dissídio, feito pela VCG. O presidente do Sintropas, Ricardo Peloze, diz que até a semana que vem vai apresentar a defesa. A VCG, por sua vez, tem mais 10 dias depois do envio do documento do sindicato ao TRT para apresentar a sua réplica. Só então, haverá uma decisão judicial para pôr fim à paralisação.

Pela última proposta, apresentada na audiência de segunda-feira (26) no TRT, a VCG daria um reajuste de 7,5% e aumento de 30% no vale-refeição, além de outros benefícios. A categoria pede aumento de 21% nos salários e de 100% no vale-refeição.

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