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Em entrevista à imprensa, antes do início do encontro, o delegado Francischini frisou a importância da tecnologia nas operações da PF, que envolve interceptações, banco de dados e software de cruzamento de informações. "O uso é intensivo porque sem a tecnologia só se chega no criminoso mais aparente, e não em quem comanda ou em autoridades envolvidas".

Para o delegado da PF, eventos, como o realizado ontem e hoje, servem para troca de experiências e informações com o Ministério Público, órgão importante na investigação policial. "O MP participa da investigação de autoridades com foro privilegiado e, hoje, as organizações criminosas não sobrevivem sem um braço do Estado", disse. Francischini explicou que, no estado, a parceria entre os órgãos é essencial. "Devido à fronteira com o Paraguai, principalmente, o Paraná tem posição estratégica para o crime organizado, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. É por isso que vemos grandes operações da PF acontecendo no estado", completou.

Além de Francischini, participam do encontro o coordenador nacional da Rede de Integração Nacional de Informações de Segurança Pública, Justiça e Fiscalização (Infoseg), Odécio Rodrigues Carneiro, o coordenador do Laboratório de Tecnologia Contra a Lavagem de Dinheiro do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional do Ministério da Justiça (DRCI), Wesley Vaz Silva, e o promotor de Justiça Neudival Mascarenhas Filho, do Gaeco de São Paulo. (TA)

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