Os integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) mantiveram nesta quinta-feira a ocupação na sede do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) em Cascavel, no Oeste do estado. A Procuradoria do Incra, em Curitiba, entrou com o pedido de reintegração de posse do prédio na Justiça Federal local. Pelo segundo dia, os funcionários realizaram apenas os serviços internos.
Cerca de 400 integrantes do MST mantêm o prédio do Incra, que fica no centro da cidade, fechado desde a tarde desta terça-feira. Os sem-terra circulam livremente e controlam o portão de acesso ao estacionamento do órgão federal. Os 46 funcionários, sendo que, desse total, 26 são estagiários, foram ao trabalho, mas executaram apenas atividades internas. Os servidores dividem espaço com os manifestantes.
De acordo com o chefe local do Incra, José Uliano Camilo, o órgão atende cerca de cem pessoas por dia. Ele disse que a ocupação afeta a expedição de documentos, como cartas de anuências aos agricultores, e o atendimento aos assentados. O órgão atende 92 assentamentos com aproximadamente 5.600 famílias espalhadas no Oeste, Sudoeste e Noroeste do Paraná. O MST informou que a ocupação é por tempo indeterminado. Os sem-terra reivindicam ao governo federal o cumprimento da meta de assentar 400 mil famílias até 2006, sendo que, desse total, 11 mil são do Paraná. A Procuradoria Jurídica do Incra encaminhou ontem o pedido de reintegração de posse da sede em Cascavel.
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