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Apucarana – O número de agricultores ligados ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) que estão acampados em frente à prefeitura de Cândido de Abreu, na Região Central do estado, chegou a 500 ontem, de acordo com coordenadores do movimento. A manifestação foi reforçada após a chegada de mais pessoas vindas do interior do município e da vizinha cidade de Manoel Ribas.

Parte dos acampados protestou ontem em frente da agência local do Banco do Brasil. Portando bandeiras do MST e faixas, eles reforçaram a solicitação para liberação de financiamento de custeio agrícola. Os assentados exigem a legalização de seus lotes, como forma de se habilitarem para linhas de crédito no BB.

Os manifestantes exigem ainda a presença do superintendente estadual do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Celso Lisboa de Lacerda, em Cândido de Abreu, para negociar algumas reivindicações. Eles reivindicam melhorias nas estradas internas e de acesso nos assentamentos Vale da Conquista, Oziel Alves e Terra e Vida (Cândido Abreu) e Nova Itaúna (em Manoel Ribas).

O prefeito de Cândido Abreu, Richard Golba, interferiu em favor do MST e manteve contato com o Incra, reforçando o apelo para que Lacerda venha dialogar com os assentados. "Conhecemos as dificuldades dos assentados, mas o município não dispõe de recursos e máquinas para atendê-los", justificou Golba, que confirmou a vinda do superintendente do Incra para amanhã à tarde.

Uma manifestação semelhante começou ontem em Pitanga, onde cerca de 300 integrantes dos assentamentos Vale da Serra e Nova Esperança ocuparam uma praça situada em frente da prefeitura.

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